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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Suplemento Literário, Seo João!

Por Karla Ruas


Montes Claros anda respirando cultura, este mês o periódico de parceria da Unimontes com Jornal O Norte estão celebrando o aniversário de Seo Joao Guimarães Rosa com dois artigos e uma entrevista especial.

A professora Drª Telma Borges (Unimontes) nos brinda com o texto "Mulheres que desenredam a tradição na literatura de Guimarães Rosa."

A mestranda, do Programa de Pós-Graduação em Letras/ Estudos Literários da Unimontes, Samantha Pires apresenta parte de sua pesquisa, "Tutaméia: a escrita desnorteada."

E temos ainda o privilégio de contar com uma entrevista especial feita pela professora Drª Anita Moraes (pós-doutoranda - USP): Conversa sobre Guimarães Rosa com Suzi Sperber. A orientanda do crítico Antonio Candido durante o curso de Mestrado nos anos de 1960, hoje doutora e professora titular da Unicamp, fala da experiência de pesquisar a biblioteca pessoal de Guimarães Rosa, pouco depois da morte do escritor. Sperber compulsou as notas feitas pelo próprio Rosa nos livros que leu, obras anotadas por ele e que influenciaram suas narrativas.

Seo João nº 4 já está no ar visite: www.seojoao.com.br

No site leia ainda poesias, contos e crônicas, que ainda conta com intervenções do nosso amigo e artista Alexandre Zuba. E fique a vontade para comentar e também contribuir para a qualidade desse Suplemento.

Boa leitura, sugue o máximo que puder!

sábado, 28 de novembro de 2009

Maracutaia S/A lança cd nesse domingo

Por Andrey Meoli


Acaba de sair do forno o CD “REVIVA” da banda MARACUTAIA S/A. Sem perder o foco no grande publico “REVIVA” traz canções autorais e harmoniosas de diversos estilos musicais, resultado das diversas influencias do grupo. A novidade do CD “REVIVA” é a postura musical, o novo trabalho do MARACUTAIA S/A traz clara a idéia de “música para todos”, onde o grupo assumiu uma postura POP, buscando grandes objetivos que serão impulsionados por esse novo trabalho.

Flyer de lançamento do CD "Reviva"

MARACUTAIA S/A promete fazer um grande show de lançamento, que contará ainda com a participação de muitos amigos, convidados mais do que especiais como Flavin Ribeiro, Deborah Rosa, Beu Vianna, Igor Zureba, Seu Istilynga, Mago Bass, Sholmes Souto entre outros artistas locais que vão subir no palco do Parilla e celebrar junto com MARACUTAIA S/A esse lançamento.
Vale lembrar que os 100 primeiros ingressos vêm acompanhados do novo CD “REVIVA”. MARACUTAIA S/A é Edu Lemos (voz e guitarra), Andre Geléia (voz e baixo), Virgilio Valadão (bateria).

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Grupo Galpão hoje na Pça da Matriz

Por Loris


Montes Claros recebe hoje a apresentação do Grupo Galpão, o consagrado grupo mineiro de teatro que está de volta a cidade, com um de seus espetáculos mais surpreendentes,“Till, a saga de um herói torto”, que será apresentado ao ar livre na praça da Matriz, a partir das 20:30h.

O espetáculo narra um dia, na eternidade, quando o demônio aposta com Deus que se tirasse do homem algumas qualidades, ele cairia em perdição. Deus, aceitando o desafio, resolve trazer ao mundo a alma de Till, com direção de Júlio Maciel, cenário e figurinos de Márcio Medina e direção musical de Ernani Maletta.

O Grupo Galpão, que existe há 27 anos, volta a atuar nas ruas, um espaço muito importante na aproximação do público com a arte, estimulando o acesso democrático ao teatro e fomentando a formação de público desse segmento.

Sem dúvida a apresentação do Grupo Galpão, além de entreter é um grande estímulo e incentivo aos grupos de Teatro da cidade, que vem mostrando a força dessa arte em um trabalho cotidiano. O Galpão desenvolve pesquisas com vários elementos cênicos, com destaque para as linguagens do circo e da música (sempre tocada ao vivo pelos próprios atores), traduzindo para uma linguagem brasileira vários clássicos, numa fusão do erudito e do popular. Com certeza estes encontros com grupos de teatro de outras regiões são muito importantes para o desenvolvimento e amadurecimento do movimento teatral na cidade.
Se você gosta de consumir cultura, esta é uma oportunidade imperdível... Hoje, Grupo Galpão com o espetáculo ,“Till, a saga de um herói torto”, a partir das 20:30h na Praça da Matriz.
Saiba mais sobre o Grupo Galpão, clicando aqui.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Programa Cultura Viva: Impulsionando a Diversidade Cultural

Por Vitor Stálin


“Desesconder” um Brasil deturpado pela cultura midiática, revelar a nossa própria, presente em cada pequeno país que compõem essa imensa nação tupiniquim. Tarefa árdua, sem dúvida, mas essa é a missão do Programa Cultura Viva, que já conta com mais de 740 Pontos de Cultura em todo o país.

Tudo funciona da seguinte forma: são Pontos de Cultura espalhados em todo o Brasil, cada um com quatro ações diferentes, Cultura Digital, Agente Cultura Viva, Griô e Escola Viva, interligados pelos chamados Pontões de Cultura.

Mas o que vem a ser cada uma dessas coisas? Bom, cada qual tem sua função muito bem estabelecida. Começando com o item mais básico dessa cadeia, o Ponto de Cultura. Pontos de Cultura, como o nome mesmo sugere, são pontos locais de difusão cultural. O Ministério da Cultura repassa aos pontos R$ 185 mil reais em cinco parcelas semestrais. O Ponto, por assim ser, é, portanto, uma parceria entre o estado e a sociedade civil. “O Ponto de Cultura não é um espaço cultural feito pelo governo para as comunidades. Pelo contrário: são ações desenvolvidas pela comunidade que ganham o reconhecimento do Estado e passam a receber aporte de recursos para aplicar conforme o plano de trabalho composto por eles”, explica Célio Turino, secretário de Programas e Projetos Culturais e coordenador do Programa Cultura Viva. “O Maracatu Leão Coroado, de Igaraçú (PE), que é um Ponto, por exemplo, tem 150 anos e vai continuar a existir independentemente do Estado”, completa.

Agente Cultura Viva é uma ação mais direcionada ao público jovem. Ela é direcionada à capacitação e articulação dos Pontos de Cultura que desenvolvem projetos ou apóiam grupos de jovens que visam, de alguma forma, fomentar o protagonismo juvenil, fazendo assim com que o jovem se torne um multiplicador da nossa cultura.

Griô, termo abrasileirado da palavra francesa Griot, é a ação que visa a valorização do saber popular e o respeito à cultura oral do Brasil. Griôs, ou mestres do saber, são pessoas que por diversas razões, circunstâncias e habilidades, acumularam conhecimentos que pertencem às suas comunidades, e que podemos entender como “patrimônio cultural imaterial”. São por meio deles, juntamente com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares que lhes são associados, que a história e o patrimônio de um povo são passados de geração para geração.

A última das quatro ações é a Escola Viva, que tem o objetivo de integrar os Pontos às escolas e aproximar crianças e jovens à cultura brasileira em suas diversas linguagens e manifestações populares. Fazendo assim, os Pontos desenvolvem seus projetos também nas escolas, arraigando a cultura nos estudantes e criando neles o interesse pela cultura do seu povo.

Por fim, temos o Pontão de Cultura. Os Pontões são espaços que representam uma oportunidade de articulação entre os Pontos de Cultura. Eles visam difundir ações culturais no âmbito regional, abrangendo diversas linguagens artísticas, além de estabelecer a integração e o funcionamento da rede dos Pontos de Cultura. “Rede” é mesmo a palavra mais sensata para essa definição, é através dela que as ações são interligadas, é através dela que os Pontos e, por consequência, as manifestações culturais diferentes entre si se correlacionam dando sentido a universalização dessa cultura. Hoje são 43 Pontões espalhados no Brasil.

O Programa Cultura Viva, que é realizado pelo Ministério da Cultura por meio da Secretaria de Programa e Projetos Culturais, tenta, desta forma, mostrar ao Brasil a sua própria cultura, dos quatro cantos dessa nação, seja ela de brancos, negros, índios, manifestações urbanas ou não, apenas a cultura desse povo. Saiba mais no portal do MinC.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

15 anos de Goiânia Noise

Por Karla Ruas


O Goiânia Noise Festival é considerado um dos maiores festivais independentes do país. Em 2009, o evento chega à sua 15ª edição com novidades e diversas atrações. Quantos eventos em Goiás existem há 15 anos ininterruptos? O Goiânia Noise pode se orgulhar desta marca.

Este ano evento se estende por uma semana inteira e o Noise se espalha por toda Goiânia: galeria de arte, cinema, casas noturnas e teatros serão palco de atrações do festival - algumas a preços populares e outras com entrada franca.

A edição comemorativa vai promover mais de 60 shows espalhados pela cidade em cinco dias do melhor da música, da arte e do cooperativismo.O evento também deixa o Centro Cultural Oscar Niemeyer, onde foi realizado nos últimos três anos, e volta à casa Martim Cererê com a programação principal.

O Festival ainda trás ao Brasil este ano os norte-americanos do Supersuckers e do Dirty Projectors, os chilenos do Guizo, os argentinos do Los Lotus e os canadenses do GrimSkunk e Think About Life. Na seleção brasileira estão Mercenárias (SP), Volver (PE), Cassim e Barbária (SC), Vivendo do Ócio (BA), Devotos (PE), Mini Box Lunar (AP), entre outros.
O Festival começa na segunda-feira, 23 de novembro, e se encerra no domingo, dia 29. Patrocinado pela Petrobras, via Lei Rouanet, e pelo Novo Mundo, através da Lei Goyazes, o festival começa com uma exposição de artes plásticas na Galeria Marcos Caiado. Depois disso seguem shows, palestras e debates que integram a 2ª Conferência Brasil Central Music, invadindo a cidade em três palcos diferentes e simultâneos. O Teatro Madre Esperança Garrido, do Colégio Santo Agostinho, recebe ninguém menos que o bruxo Hermeto Pascoal! E ainda os goianos Vida Seca e Juraíldes da Cruz, com entrada gratuita!! Ao mesmo tempo, será realizado no Fiction Club um show com as bandas Vamoz (PE), The Soundscapes (USA) e Motherfish (GO) e discotecagem com MzK, Carlos Eduardo Miranda e o inglês Paul Jones, da lendária gravadora Rough Trade. Já no Capim Pub, a onda é o punk-hardcore com as bandas Os Cabeloduro (DF), Leptospirose (SP), Ressonância Mórfica (GO), HC 137 (GO) e Señores (GO).

O Bolshoi Pub recebe o baixista do Pato Fu, Ricardo Koctus, além de Detetives (SP) e Johnny Suxxx and the Fucking Boys (GO). No Metrópolis as atrações serão os paulistas do The Name, os candangos do Spatos Bicolores e os goianos do Bang Bang Babies. Enquanto no teatro do Goiânia Ouro os shows ficam por conta do sensacional encontro do rabequeiro pernambucano Siba com o violeiro Roberto Corrêa e ainda a banda goiana Cega Machado.

Além disso serão 11 mesas de palestras e debates e 4 Grupos de Trabalho integrados à Rede Música Brasil com mais de 50 convidados, entre políticos, produtores, artistas, patrocinadores e ainda 10 agentes estrangeiros que discutirão temas como as leis de incentivo à cultura, inovações e novas possibilidades de acesso ao mercado de fonogramas ,programas políticos e ações legislativas para a cultura, além da formação de um fórum global de jovens empreendedores em música.

Para completar a invasão, o domingo ganha ainda um palco extra no Centro Comunitário Goiânia Viva para uma programação totalmente voltada para o rap e o hip hop. Por lá passarão nomes como Linha Dura (MT), Face a Face (GO), Ivo Mamona (GO) e Eko (GO).

O festival ainda conta com o apoio da famosa marca de calçados Hands On que vai trabalhar diretamente com o conteúdo do Goiânia Noise, a ação publicitária se baseia nas músicas das bandas que estão na programação do Festival. Funciona assim: o público deve formar frases utilizando os nomes de três músicas de quaisquer bandas da programação do festival e os autores das mais interessantes ganharão tênis e farão a personalização (ou customização, como costumam falar) dos mesmos durante o festival, além de concorrer a outros brindes feitos à mão.

E é assim que a riqueza (material e simbólica) da atual produção cultural goiana virá à tona, explicitando de uma vez por todas que o Noise não é somente uma festa passageira, que acontece uma vez por ano. Muito mais que isso, ele é uma ação perene que impacta diversos setores da cultura e economia locais, estabelecendo o diálogo de igual para igual com outros grandes eventos mundiais.

domingo, 22 de novembro de 2009

Consciência Hip-Hop

Por André Tupinambá


Qual a primeira coisa que nos vêm à cabeça quando pensamos em consciência? Segundo o dicionário trata-se de: Faculdade da razão julgar os próprios atos, sinceridade, probidade, honradez, opinião, cuidado, atenção, esmero. E quando pensamos em Hip-Hop? Música, rimas, beats, periferia,etc.

Pois é levando ao pé da letra essas definições que o Festival Consciência Hip-Hop, realizado em Cuiabá-MT, está chegando a sua 5ª edição e se consolida como o maior festival do segmento na Região Centro-Oeste. Uma das novidades este ano é que o festival deixa a região central da cidade e voltará a atuar diretamente nas regiões periféricas de Cuiabá, no recém construído Centro Esportivo e Cultural da

CUFA (CECC), situado no bairro São João Del Rey, uma das áreas de menor IDH da capital mato-grossense. O CECC atinge ainda outros cinco bairros adjacentes, todos historicamente alijados do processo de desenvolvimento econômico, político, social e cultural cuiabano. O evento será realizado entre os dias 5 e 6 de Dezembro e serão dois dias de intensas atividades que vão desde oficinas, seminários, intervenções culturais, e é claro, os shows de Rap.

Os seminários oferecerão debates muito enriquecedores, principalmente no que tange a organização do movimento hip-hop. Artistas e produtores de 8 estados e de vários municípios do interior estarão em Cuiabá para trocarem idéias sobre o que tem sido feito na cena hip-hop em todos cantos do Brasil. Imperdível para quem também estiver se articulando para crescer o movimento. “Comunicação no Hip-Hop”, “Circulação na cadeia produtiva do Hip-Hop” e “Sustentabilidade no Hip-Hop” serão os temas discutidos nos debates. Além dos debates esses seminários têm a intenção de promover a interação entre as pessoas que estão trabalhando pelo movimento hip-hop, provocando conversas informais sobre outras questões além das debatidas, pois o importante é que o movimento esteja cada vez mais unido e focado.

Haverá também a inserção de novas frentes de trabalha da CUFA na produção, sendo o Projeto Pixaim o de maior visibilidade, e que proporcionará oficinas de tranças afro, customização de roupas, além de fornecer estes serviços durante o evento.

Acontecerão também as tradicionais intervenções de graffiti, contando com grafiteiros consagrados em outros estados, que grafitarão painéis pela cidade, e realizarão oficinas com quem estiver interessado.

A programação conta ainda com oficina de Dj, com os Dj’s Gio (MS) e Magão. Teremos também duas batalhas estaduais, de Break e de MC, com jurados de outros estados.


Ataque Beliz vencedor do RPB Festival se apresenta pela 1ª vez em Cuiabá


Para fechar a programação ainda terão apresentações e disputas de basquete de rua na quadra do Centro Esportivo e Cultural da CUFA, que conta com toda a estrutura necessária para a realização de eventos esportivos e culturais, como quadra de esportes, arquibancada, banheiros com chuveiros e vestiário, bebedouros, auditório e salas climatizadas para reuniões, cursos e oficinas.

Para saber mais detalhes sobre a programação cultural, acesse o blog do festival.

Isso sem falar da programação de shows, que conta com 18 grupos de rap de todo o pais, dentre eles estão Ataque Beliz, vencedor do RPB Festival 2008, Arcanjos Ras (SP), Erick Flow Man (GO), Fungos Funk (SP), e Caracará na Viagem (RN). Confira abaixo a programação de shows.


05/12 - Sábado

19:00h - MANO CARECA (MT)
19:25h - ATOS 29 (MT)
19:50h - WESLEY DUGUETO (MT)
20:15h - FASE TERMINAL (MS)
20:50h - 288 FDK (MT)
21:15h - FUNGOS FUNK (SP)
21:50h - EKO (GO)
22:25h - ATAQUE BELIZ (DF)


06/12 – Domingo

18:30h – CONTROVERSIA (MT)
18:55h – ALTOS E MAIXOS (MT)
19:20h – DEMOSNTRO (MT)
19:45h – ERICK FLOW MAN (GO)
20:20h – CARCARA NA VIAGEM (RN)
20:55h – ARCANJO (SP)
21:30h – FREE MIND (MT)
21:45h - LINHA DURA (MT)

O Consciência Hip Hop é hoje o topo da cadeia produtiva do Hip Hop no Mato Grosso, e esse festival ter sido levado para uma área periférica da cidade é uma iniciativa muito bonita, que dá oportunidade a pessoas em situação de risco social de conhecerem mais sobre sua própria cultura, principalmente no que diz respeito à sua própria articulação e desenvolvimento. Isso sem falar na geração de emprego e renda, e nas possibilidades e perspectivas que cada indivíduo poderá criar ao vislumbrar o que o festival oferece. De fato ao pé da letra podemos chamar isso tudo de Consciência Hip Hop.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Fórum da Cultura Digital Brasileira

Por Loris

Está acontecendo desde ontem dia 18/11 na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, o Seminário Internacional do Fórum da Cultura Digital Brasileira, que tem como intuito consolidar os debates e propostas produzidos até o momento sobre as novas tecnologias digitais.

O Fórum é um processo permanente de discussão sobre os impactos das novas tecnologias na transformação da cultura e da democracia no país, reunindo agentes governamentais e da sociedade civil em uma rede social pública e livre. De forma horizontalizada, os participantes apontam diretrizes para formulação de políticas públicas de cultura digital. A iniciativa pioneira, resultado de uma aliança entre o Ministério da Cultura, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e a sociedade civil organizada, destaca-se por usar as novas tecnologias para ampliar a participação da sociedade na construção de políticas públicas democráticas, valorizando os processos complexos do mundo contemporâneo.

Os seminários são gratuitos e além de debates em torno dos cinco eixos de discussão do Fórum: memória, comunicação, arte, infraestrutura e economia, acontecerão intervenções artísticas, ações auto-gestionadas, shows, apresentações culturais e plenárias com o objetivo de deliberar propostas em cada eixo a serem entregues ao Ministro da Cultura, Juca Ferreira, na cerimônia de encerramento.

No primeiro dia, rolou o Seminário de Infraestrutura que contou com palestrantes como José Luiz Ribeiro Filho (Diretor de Serviços e Soluções da RNP), Sérgio Amadeu da Silveira (Sociólogo e professor da Faculdade Casper Libero), Franklin Coelho (Universidade Federal Fluminense e Projeto Piraí Digital), Antônio Carlos dos Santos Silva, o TC (Casa de Cultura Tainã) e Gabriel Laender (Coord. Técnico do Seminário ‘Alternativas para a Banda Larga – SAE/PR) e como moderador, contou com a presença de Diogo Moyses (Curador do eixo infraestrutura do Fórum da Cultura Digital Brasileira).

Confira abaixo a programação dos debates nos próximos dias.

Quinta-feira - 19/11

9h/12h
Plenária de Comunicação – Sala Petrobrás

Seminário de Memória – Sala BNDES
Palestrantes:
. Angela Bettencourt (Fundação Biblioteca Nacional)

. Pedro Puntoni ou Edson Gomi (Brasiliana – projeto de acervo digital da USP)
. Dalton Martins (Coordenador de tecnologia social do Laboratório de Inclusão Digital e Educação Comunitária Weblab)
. Geber Ramalho (Games, interfaces e acervos – UFPE)
. Jomar Silva (Padrões e protocolos – ODF Alliance)
Moderador: José Murilo Jr. (Gerente de Cultura Digital do Ministério da Cultura)

Ações auto gestionadas – tendas do hall

13h/14h
Intervenção artística – tendas do hall

14h/17h
Plenária de Economia da Cultura Digital – Sala Petrobrás

Seminário de Arte – Sala BNDES

Palestrantes:
. Patrícia Canetti (Artista digital, criadora do Canal Contemporâneo)
.
Giselle Beiguelman (PUC-SP e Diretora Artística do Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia)
. Pau Alsina (pesquisador da Universidade Aberta da Catalunha e do IN3, na Espanha)

. Laymert Garcia dos Santos (Sociólogo da UNICAMP)
.
André Vallias (Poeta e produtor de mídia interativa)
Moderador: Cicero Inácio da Silva (curador de arte digital do Fórum da Cultura Digital Brasileira)

Ações auto gestionadas – tendas do hall

a partir das 18h
Ação musical/ cinema – lona de circo externa

Sexta-feira - 20/11

9h/17h
Credenciamento/ inscrição

9h/12h
Plenária de Infraestrutura – Sala Petrobrás

Seminário de Comunicação – Sala BNDES
Palestrantes:
. Jean Burgess (pesquisadora da Universidade de Queensland, na Austrália, e co-autora do livro “Youtube a Revolução Digital)

.
Ivana Bentes (professora da UFRJ)


.
Alex Primo (professor da UFRGS)
.
Anápuaká Muniz (Web Brasil Indígena)
.
Jamie King (produtor de ‘Steal This Film’ e criador da vodo.net)
Moderador:
André Deak (curador do eixo comunicação do Fórum da Cultura Digital Brasileira)

Ações auto gestionadas – tendas do hall

13h/14h
Intervenção artística – tendas do hall

14h/17h
Plenária de Arte – Sala Petrobrás

Seminário de Economia da Cultura Digital – Sala BNDES
Palestrantes:
. Daniel Granados (Producciones Doradas)
. Pablo Capilé (Circuito Fora do Eixo)

.
Ladislaw Dowbor (Economista e professor da PUC-SP)
.
Ronaldo Lemos (Professor de direito da FGV-Rio)
. Juliana Nolasco (Coordenação de Economia da Cultura – MinC)
Moderador:
Oona Castro (curadora do eixo economia do Fórum da Cultura Digital Brasileira)

Ações auto gestionadas – tendas do hall

a partir das 21h
Ação musical – lona de circo externa

Sábado - 21/11

9h/17h
Credenciamento/ inscrição

9h/12h
Transmissão da sala BNDES na Sala Petrobrás

Contexto Internacional da Cultura Digital – Sala BNDES
Palestrantes:
.
Raquel Rennó (pesquisadora de arte digital e integrante da Associaçao Cultural de Projetos em Cultura Digital ZZZinc, de Barcelona e do International Center for Info Ethics, da Alemanha)
. David Sasaki (diretor do Rising Voices)
. Ivo Corrêa (Responsável pelas políticas públicas e governamentais da Google Brasil)
. Alfredo Manevy (Secretário executivo do Ministério da Cultura)
. Amelia Andersdotter (membro do Partido Pirata Sueco)
Moderador: Álvaro Malaguti (gerente de projetos da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa- RNP)

Transmissão da sala BNDES nas tendas do hall

12h/14h
Encerramento

14h/17h
Cerimônia de encerramento – Sala BNDES
Entrega do resultado do trabalho realizado ao Ministro da Cultura, Juca Ferreira
Atividades culturais – lona de circo externa