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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Saudades do Jambolada

Por Loris



“Docaralho” na van que voltamos essa definição foi unânime. Foi tudo lindo! Chegamos na quarta (21/10) para o lançamento do Jambolada que rolou no MUNA (Museu Universitário de Artes). Na ocasião, Talles (Goma) e Alessandro (Valvulado) falaram sobre toda trajetória até esta que é a 5º edição do festival.


Encontros Fora do Eixo Minas

Nos dias seguintes rolaram, varias reuniões do FEM, onde pudemos encaminhar varias coisas referentes a regional, como as formalizações dos coletivos mineiros, o fórum da música de MG, encaminhamentos para o Grito Rock 2010 no estado, a agência FEM, a comunicação interna e externa, definimos os próximos encontros presenciais e o calendário de 2010 com as principais ações do FEM.


Painel Sebrae


Painel Fórum da Música


Painel Conexão Vivo

Na quinta, ás 19hs rolou no MUNA a apresentação de três painéis: um sobre o SEBRAE apresentando seu programa cultural, um do Programa Música Minas, apresentado pelo Fórum da Música de Minas Gerais e o terceiro do Conexão Vivo, apresentando a política cultural da empresa.


O impacto ambiental em eventos culturais


Direito Autoral na Era Digital

Já na sexta, Ná Figueredo (Newamazoniasmusic), Eduardo Garbo (Mais Brasil), Alessandro Carvalho (Valvulado Discos), Letz Spindola (Fora do Eixo Discos) e Bart (53HC) discutiram sobre “Os selos independentes e novas formas de distribuição”. E na sequencia, rolou a palestra de Maíra Miller, falando sobre “Como trabalhar o impacto ambiental em eventos culturais” e encerrando os debates da sexta Gustavo Aniteli (Movimento MPB – Música Para Baixar), Cláudio Prado (Cultura Digital), Daniela Souza (UBC – União Brasileira dos Compositores) debateram sobre Direito autoral na era digital.


Soprones

Na sexta também começaram os shows do festival. E logo no primeiro dia foi a apresentação dos meninos do Soprones, que mostraram ao público uberlandense o peso do som produzido aqui no norte do estado. Muito, muito, muito bom o show do Soprones! Também se apresentaram na sexta as bandas Seu Juvenal (MG), Pato Fu (MG), DJ Tudo e a Garrafada (SP), Black Drawing Chalks (GO), Ophelia And The Tree (MG), Devotos (PE), U-Ganga (MG), Snorks (MT), Dissidente (MG), Maldito Sudaka (MG), Os Patto (MG), Waldi e Redson (GO).


Software Livre e Cultura Digital


Frente Brasileira de Hip Hop


Jambo Literária

No sábado durante toda a tarde rolaram debates no Muna e no Goma. O primeiro foi sobre “Software Livre e Cultura Digital”, com Cláudio Prado (Cultura Digital) e Daniel Roviriego (Massa Coletiva/Rádio UFSCAR). Depois o debate foi sobre a “Frente Brasileira de Hip Hop” com a participação de Linha Dura (CUFA – MT), Max (CUFA – DF) e Kakko (CUFA – UDI). Para finalizar os debates do dia, rolou uma discussão sobre a literatura com Xico Sá, Ruy Mascarenhas, Danislau Também e Alex Antunes.


Porcas Borboletas

A noite, os shows ficaram por conta das bandas Cães do Cerrado (MG), Sepultura (MG), Canastra (RJ), Porcas Borboletas (MG), Aura (MG), Dom Capaz (MG), Cérebro Eletrônico (SP), Krow (MG), 4 Instrumental, Mata Leão (MG), Killer Kowns (MG), Johnny & Alfredo & Seus Neurônios Mongóis (MG) e Erbert Richard (MG). A noite estava maravilhosa, mais de 4 mil pessoas compareceram no Acrópole, principalmente pra ver o show do Sepultura que havia mais de dez anos que tinha tocado em Uberlândia. A única coisa chata da noite foi que os ouvintes e telespectadores que acompanhavam o Jambolada pelas transmissões da Rádio e Tv pelo Portal Fora do Eixo tiveram que ficar na “vontade” porque a produção do Sepultura exigiu que as transmissões fossem encerradas, mas isso nem tirou o brilho da noite, que terminou com um peso enorme e já deixando saudades em todos.


Manolos Funk

E no Domingo os shows foram na Pça Sérgio Pacheco, Jambolada especial Arte na Praça com apresentações Maria Alcina (RJ), Anelis Assumpção (SP), Os Seminovos (MG), Graveola e o Lixo Polifônico (MG), Manolos Funk (MG) e Cidadão Comum (MG). Música boa e praça cheia.. Muito bom mesmo!

E sem dúvida a melhor definição foi mesmo “do caralho”. O pessoal do Goma e Valvulado estão de parabéns pelo Jambolada. Tudo foi incrível... O atendimento, a organização, a programação, enfim toda a produção do festival.


Fora do Eixo Minas

Também foi muito bacana encontrar e conviver por estes dias com os parceiros e amigos dos demais coletivos mineiros Pegada, Anti-Herói, Vatos, Fórceps, Megalozebu, Semifusa, Peleja, Goma e também de alguns coletivos de outros estados que também estavam presentes como Massa Coletiva, Cubo, Bigorna, Alona e Araribóia.

Para conferir as fotos do Jambolada, clique aqui.

sábado, 17 de outubro de 2009

Cinema Comentado + Cine Sesc

Confira abaixo a programação do Cinema Comentado e do Cine Sesc para esse fim de semana.

No sábado, dia 17/10, o Cinema Comentado Cineclube oferece uma visão bem especial da infância com a exibição de LÉOLO (1992), uma obra-prima poética e um dos filmes mais emblemáticos da década de 1990. Sozinho no meio da noite, o menino Léolo abre seu baú de recordações. E com uma candura despreocupada, escreve suas observações sobre as formas do mundo num caderno. Suas memórias falam de pensões e quintais esquálidos na parte leste de Montreal; de roupas em varais, esvoaçando levemente na fumaça da fábrica próxima; e de uma família assolada pela loucura.

Um pai obcecado com a saúde dos intestinos da família; um irmão cujos exercícios de musculação mal conseguem esconder seu medo das pessoas; duas irmãs que passam cada vez mais tempo em uma enfermaria psiquiátrica; e um avô – o responsável pelo fracasso genético da família. Cada vez mais afundado nessa insanidade, Léolo consegue viver uma vida dentro de si mesmo.

Indicado para a Palma de Ouro, em Cannes, LÉOLO é considerado o grande representante do cinema canadense do final do século XX – ao lado dos premiados trabalhos de Denys Arcand: “O Declínio do Império Americano” e “As Invasões Bárbaras”. O diretor Jean-Claude Lauzon (morto precocemente num acidente de avião, em 1997) criou uma obra permeada de lirismo, nostalgia e humor negro. Na bela trilha sonora, destaque especial para a emblemática melodia, de Tom Waits, “Cold, Cold Ground”.

O filme demonstra características bem específicas e cinematográficas: uma fotografia estupenda e uma narrativa que compõe o retrato de infância baseado em cheiros, timbres, gostos e sensações. Dividido entre a paixão platônica por uma vizinha e a descoberta do próprio corpo, LÉOLO encontra nos sonhos e na imaginação uma fuga da realidade. Como ele próprio diz: “Porque eu sonho, eu não sou”. Assim, o garoto abre mão de sua liberdade física e começa a criar para si um mundo interior, que está muito próximo da mensagem final do seu livro de cabeceira: “A vida não se passa na terra, mas na minha cabeça”.Classificação etária: 16 anos.

O Cinema Comentado Cineclube acontece todo sábado, a partir das 19h, na sala 44 do Sesc – Rua Viúva Francisco Ribeiro 199 (Ginásio do Sesc). A entrada é gratuita e há sempre um bate-papo após as exibições.


Já no domingo, 18/10, o CineSesc apresenta O AVIÃO (2005), dirigido por Cédric Khan. Na noite de natal, quando todos abrem seus presentes com muita alegria e felicidade no coração, Charly, um menino de oito anos de idade, fica muito desapontado ao abrir seu presente e encontrar um aeromodelo – sendo que uma bicicleta havia sido prometida pelo pai. Patrick, o pai, morre pouco depois sem ter tempo suficiente de explicar o porquê de sua compra. Mas o inesperado acontece quando Charlie percebe que o avião ganha vida! Ele e o aeromodelo se tornam grandes amigos na busca incansável de seu pai para agradecer o maravilhoso presente. Um conto mágico cheio de aventuras e descobertas.

Cineasta conhecido por evitar rótulos e tentar criar um equilíbrio na gestão dramática sem se afastar do grande público, Cédric Kahn é sucinto ao explicar porque trabalha com o cinema: “Faço filmes para saber por que razão os faço”, afirma. A diversidade marca suas produções como “Sinais Vermelhos” (trama “hitchcokiana”, que narra, em tempo real, o encontro de um casal com um criminoso foragido) e “O Tédio” – drama baseado no livro de Alberto Moravia, que conta a obsessão sexual de um professor de filosofia pela amante mais jovem e inculta.

Khan se define como um “realizador de contrastes”, que evita as idéias pré-concebidas na construção de seus filmes. São “experiências fílmicas” que, de certa forma, explicam o conto infantil e espiritual elaborado em O AVIÃO – uma história que envolve o espectador com a sensibilidade e magia dos acontecimentos.

O CineSesc acontece em parceria com o Cinema Comentado Cineclube e a Programadora Brasil, apresentando sessões todos os domingos, no Salão de Convenções do Sesc-Pousada Montes Claros, a partir das 18h. O endereço do Salão é Rua Viúva Francisco Ribeiro 199 (Ginásio do Sesc). As sessões são gratuitas, abertas a todos os interessados, e depois acontece um bate-papo com a platéia sobre o filme apresentado.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Locus em BH

Por Gabriel Meikilo


Saímos de Montes Claros as 22:30, levando na bagagem de um Celta todas as malas, 4 guitarras, um baixo, toda a parafernália da bateria e um enorme nervosismo para chegar a BH. Enfrentamos chuvas fortíssimas, atrasamos e chegamos a capital por volta das 08:00.

Feito o pagamento no hotel, subimos, arrumamos nossas coisas e descansamos por apenas uma hora para levantar novamente, checar a afinação dos instrumentos, almoçar e ir para o Matriz para o primeiro dos dois shows da semana, que seria as 14:00.

Chegamos no Matriz, descarregamos as coisas e trocamos bastante idéia com o pessoal da banda Madrasta de Ribeirão das Neves, que abriria a noite. Prestigiamos o som dos caras, que tem umas pegadas muito bacanas de Pop Rock, com passagens melodiosas bem arranjadas. Enquanto isso as outras bandas iam chegando uma a uma. Seriamos a terceira banda, mas a Studio Zero não poderia chegar a tempo e acabamos sendo a segunda. Preparamos tudo e começamos a tocar, a cada música sentíamos a energia da galera aumentando e, consequentemente, a nossa energia ia aflorando, suprindo todo o cansaço dos vários quilômetros rodados. Batemos cabeça e saímos do palco sobre vários elogios tanto do público quanto das bandas, o que nos deixou orgulhosos de termos enfrentado tanta coisa para chegar ali. Acalmamos os ânimos, fizemos uma entrevista para o pessoal do Coletivo Semifusa, que foram muito legais conosco.

Voltamos para assistir aos shows daquela tarde. Pegamos o finalzinho da apresentação dos nossos colegas de hotel, o pessoal do Vitrine, de Brasília – DF, mas foi o suficiente para aprendermos bastante sobre vigor e energia encima do palco. Logo em seguida foi a hora do Bonança Trio, de Juiz de Fora, que, com um show de versatilidade e bom gosto, mostrou a galera como se mistura Samba, Bossa, Jazz e Rock com muita criatividade e maestria. Nessa hora, a nossa sensação já beirava o indescritível, tínhamos tido um grande aula sobre o que é, na pele, a música independente, sem rótulos, sem preocupações com vendagens, apenas com o intuito de mostrar seu trabalho e de ver o trabalho dos seus colegas de cena, e qual não foi a nossa surpresa ao ouvirmos o Sidan, um dos vocalistas da Madeleine K, de Sorocaba – SP, elogiar a Locus em pleno palco, desde já, muito obrigado aos caras (e a garota) por toda a atenção. Infelizmente, depois disso, por causa do horário, tiveram que ser canceladas as apresentações das bandas Studio Zero (BH) e Cidadão Comum (Ribeirão das Neves).

Saímos do Matriz, comemos, voltamos ao hotel e, literalmente, desmaiamos. No outro dia, acordamos e fomos fazer a nossa sessão turística, guiados por João Bernardo (ex-Vomer), por Belo Horizonte. Voltamos ao hotel, nos arrumamos, comemos e lá fomos nós novamente para o Matriz, desta vez às 21:00.

Aquela era, sem dúvida a noite mais esperada para a gente, pelo fato de tocarmos com duas bandas em especial, a Lavage, de Fortaleza – CE, que já era nosso contato pela internet e que tinha se apresentado com mais uma banda catrumana, a Soprones, em nada menos do que Salvador, no Palco do Rock, e a Sufoco, do Rio de Janeiro, por também ser um dos nossos contatos pela internet. Logo na chegada encontramos o pessoal da Lavage, caras muito legais, gente fina demais, trocamos muitas idéias com todos eles. Seríamos a segunda banda, mas por alguns motivos de bandas que tinha que tocar e já pegar a estrada ficamos encarregados de fechar a noite. Pois bem, a noite começa com o surpreendente show de Luis Curinga, banda anfitriã, que mostrou uma definição sonora memorável, melodia e peso da melhor qualidade, durante o show dos caras chegavam as bandas do Rio, Gametas e Sufoco, e pudemos fazer muita amizade com os caras, principalmente com a Maria Martins, vocalista do Sufoco, que se mostrou uma pessoa muito afinada com a cena independente. Acaba o show do Luis Curinga, para tristeza de todos. Mas vamos às próximas bandas. Entrou a Sufoco no palco, e começou uma energia intensa que, para a nossa surpresa, permaneceria durante todos os shows da noite, eles tocaram apenas três músicas, já que teriam que pegar o ônibus da 00:00, mas foram um contato fortíssimo para todos nós. Continuando as apresentações, sobem no palco os Gametas, dando uma mostra da irreverência do Glam Rock, com letras inusitadas e uma apresentação vigorosa. Aproximando a hora do nosso show, só haveria mais uma banda a se apresentar, a Lavage. Que banda, que show! Uma verdadeira aula de Punk Rock, vigor, uma puta energia (com o perdão da palavra) e muito feeling, percebemos neles o que era necessário para se subir num palco como o do Palco do Rock, coisa que, graças a Deus, nós, montesclarenses, podemos ver também na Soprones, mas é fato que bandas como essas são raras no Brasil. As surpresas não terminaram por aí, a interação Locus-Lavage foi tanta que até uma música nos foi oferecida, Politicamente Ereto, simplesmente do caralho.

Era, então, a nossa vez. Subimos ao palco mais descançados, mais familiarizados ao Matriz, prontos para fazer um show melhor que o de sábado. Tanto que tínhamos mudado o setlist só para aplicar muito mais energia na galera. E já na primeira música, em meio a quem agitava, estavam Brunno, Taumaturgo, Everardo, Rogério e Rafael, os caras do Lavage que tinham acabado de tocar. Não deu outra, retribuímos a gentileza e oferecemos uma música para eles, e a energia fluiu, com direito a piadas do tipo: “Vamos fazer agora um cover da Lavage” e “Nessa música a gente não precisa de vocalista”, mas o fato de dizermos que teve energia no show não dá idéia ao leitor de que aquela energia era a maior que já sentimos num show da Locus, muito suor, peso, gritos, muito bom! Fizemos o melhor show das nossas vidas, e isso é consenso. Saímos com o sentimento de missão cumprida, agradecemos, mais do que merecido, a Malu Aires e ao Marco Aurélio, e que venham mais shows como esse.

Depois desse episódio que ficou na história da Locus, só nos restava olhar com carinho para BH e voltar para a casa, ansiosos por fazer isso em Montes Claros, e trabalhar para que encontremos todas essas oito bandas na estrada novamente.

Saiba mais http://bandalocus.blogspot.com

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Tocando fúria no Jambolada!

Por Loris
Foto Retomada

A banda Soprones se prepara para cair na estrada, desta vez rumo ao Triângulo Mineiro. Eles se apresentarão no dia 23 no Jambolada, que é realizado pelo coletivo Goma em Uberlândia.

A banda está muita animada com a oportunidade de mostrar seu trabalho no maior festival independente de Minas Gerais. Bati um papo com Danilo Baliza, mais conhecido como Danilão, baterista do Soprones e membro do Retomada. “É de muita alegria que fomos selecionados para tocar neste festival já consagrado, ficamos até meio pasmos com a notícia e empolgados, pois o trabalho do Soprones tá agradando muita gente. Vamos conhecer muitas pessoas, passar muito CD, fazer bastante contato e divertir um pouco também né!!!
Aproveitando para agradecer aos produtores do Festival Jambolada e ao Coletivo Retomada pela grande oportunidade”, comenta Danilão.

Construindo seu caminho com um trabalho constante, sabendo que a dedicação diária é necessária em todo o processo, para Danilo é importante que a banda se envolva sempre mais com a cena em que está inserida. Segundo ele, “O artista tem que se levar mais a sério sabe, tem que trabalhar em seus projetos com mais seriedade, responsabilidade, metas e se envolver em grupos que pensam coletivamente (...).Eu tenho esse pensamento saca, se não tratar o lance profissional, então é uma mera empolgação/brincadeira de final de semana e pronto.

Soprones lançou recentemente a música Medo de Viver, que está disponível no myspace da banda. Danilo comentou também sobre este último lançamento e sobre os planos da banda daqui para a frente. “Na verdade essa música "Medo de Viver" foi mais um lance de avisar ao público o que vem por aí sabe (...) estamos gravando novas músicas e ano que vem vamos para o nosso primeiro Full, estamos correndo atrás de contatos de selos etc..etc.. Mas vamos preparar um trabalho bem feito..rsrs.. por que, o que tínhamos ("MÃO IMUNDA"), nós fizemos mesmo na correria, por que não tínhamos nada, e no meu ponto de vista, banda, tem que ter algo materializado sabe, se não tiver fica foda.”

A banda se apresentará no Jambolada dia 23 de Outubro e quem não puder ir para ver ao vivo será possível acompanhar tudinho através web TV e web rádio no Portal Fora do Eixo. Vai ser muuuuito bom!

Creative Commons

Com certeza muitos de vocês já conhecem o Creative Commons e outros tantos já ouviram falar, mas não sabem muito bem o que isso.

Pois bem, indicamos esse vídeo para quem quer saber mais sobre a diferença de duas formas de registro, Copyrigth e Creative Commons. Saca aí..

Se quiser saber mais acesse o site do Creative Commons.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Java e a Gangue dos Macacos

Aniversário do Pegada


Começam hoje em Belo Horizonte as comemorações de aniversário de um ano do coletivo Pegada.

No primeiro dia de festa vai rolar um ensaio aberto às 19h na Praça da Savassi com as bandas Enne, Inverso e Curved. E a partir das 22h a festa continua na A Obra com as bandas Fadarobocoptubarão e Tempo Plástico e com discotecagem dos djs JJBZ, Stereotóxico e meio desligado.

Já no sábado a comemoração será no Matriz a partir das 21h com as bandas Pequena Morte, Black Sonora e Porcas Borboletas e com discotecagem dos DJs Mi Simpatia, Carou e Decuri.

Este ano que o Pegada comemora é muito importante e nós do Retomada desejamos que seja o primeiro de muuuuuitos. Parabéns pelo trabalho de vocês!

Mais informações sobre o aniversário do Pegada pelo blog do coletivo.

Locus faz dois shows em BH este fim de semana


A banda Locus se apresenta no próximo fim de semana na capital mineira.

A Locus fará dois shows em Belo Horizonte, uma oportunidade bacana de quem ainda não viu, conhecer o som da banda. Os shows serão nos dias 10 e 11 de Outubro, ambos no III BH Indie Music, que acontece no Matriz.

Quem estiver em Belo Horizonte pode conferir pode conferir o som da banda Locus no III BH Indie Music. No dia 10 a banda se apresenta às 14h e no dia 11 às 21 hs, no Matriz.

Para mais informações acesse o blog e o myspace da Locus.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Programação Jambolada 2009


O coletivo Goma divulgou ontem a programação do Festival Jambolada que acontecerá em Uberlândia do dia 21 ao dia 25 de Outubro.

Com tantas ótimas atrações, a programação está diversificada e interessante. Alguns até já estiveram aqui em Montes Claros como é o caso do Snorks, Cães do Cerrado, Aura e Manolos Funk.

Pela primeira vez, uma banda montesclarense irá se apresentar no Festival Jambolada, que é hoje o maior festival de música independente de Minas Gerais. Os Shows acontecerão nos dias 23, 24 e 25 de Outubro e serão na Acrópole e na Praça Sérgio Pacheco.

Confira abaixo a programação

Sexta-feira - 23 de outubro
Local: Acrópole

01h20 - Pato Fu (MG)
00h40 - Black Drawing Chalks (GO)
00h10 - Ophelia And The Tree (MG)
23h40 - DJ Tudo e a Garrafada (SP)
23h00 - Devotos (PE)
22h30 - U-Ganga (MG)
22h00 - Dissidente (MG)
21h30 - Snorks (MT)
21h00 - Maldito Sudaka (MG)
20h30 - Seu Juvenal (MG)
20h00 - Os Patto (MG)
19h30 - Soprones (MG)
19h00 - Waldi e Redson (GO)

Sábado - 24 de outubro
Local: Acrópole

01h20 - Sepultura (MG)
00h40 - Canastra (RJ)
00h00 - Porcas Borboletas (MG)
23h30 - Mini Box Lunar (AP)
23h00 - Krow (MG)
22h30 - Dom Capaz (MG)
22h00 - Cérebro Eletrônico (SP)
21h30 - Erbert Richard (MG)
21h00 - Mata Leão (MG)
20h30 - Johnny & Alfredo & Seus Neurônios Mongóis (MG)
20h00 - 4instrumental (MG)
19h30 - Cães do Cerrado (MG)
19h00 - Aura (MG)

Domingo - 25 de outubro

Jambolada Especial Arte na Praça
Local: Praça Sérgio Pacheco

17h00 - Maria Alcina (RJ)
16h00 - Anelis Assumpção (SP)
15h00 - Os Seminovos (MG)
14h00 - Graveola e o Lixo Polifônico (MG)
13h00 - Manolos Funk (MG)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Poesia durante toda a semana


Começou em Montes Claros no último domingo dia 04, o vigésimo terceiro Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, que irá movimentar a cidade até o dia 12.

Os apreciadores desta arte poderão conferir a lituratura interagindo com a música, com o audiovisual entre tantas outras manifestações literárias.

E o Psiu Poético ao longo desses anos, vem cada vez mais estimulando novos escritores, sendo espaço para lançamento de livros e fomentando a interação entre escritores locais e de todo o país.

A cada edição o Psiu Poético amplia a sua integração com outras artes e este ano tem como tema “Cinepoesia: A invenção do Geraes. A música tema este ano é a música Catrumano da banda Sofia.

As atividades acontecerão por toda a semana no Centro Cultural e em outros locais da cidade. Uma excelente opção para todos os dias da semana, confira a programação clicando aqui.

Fim de semana movimentado


O último fim de semana em Belo Horizonte foi bem movimentado.

Rolou mais uma edição do Festival Outro Rock, nos dias 03 e 04/09, com as bandas Monno, Dead Lover’s Twisted Heart, Pelos de Cachorro, Junkie Dogs, Cinza, Enne, Radiotape, Cães do Cerrado, Transmissor, Graveola e o Lixo Polifônico, Carolina Diz, The Folsoms, César Maurício, Julgamento, Cinco Rios e Aldan.

No sábado dia 03 também rolou a Festa Fórceps com os Djs Amplis VS Meio Desligado (Fórceps), JJBZ VS Stereotóxico (Pegada), Bim VS Medroso (Azucrina), Leo VS Tim (Fórceps).

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Saudades do Congresso

Por Loris


Depois de uma longa noite de despedidas, caímos na estrada novamente, desta vez de Uberaba rumo a Brasília. Como a estrada estava em obras ficamos praticamente todo o dia no busão calorento, mas depois de 10 horas de viagem, chegamos a Brasília às 18 horas.

Amazônia Eventos, onde ficamos hospedados e onde acontecia o congresso

Da rodoviária ao aeroporto foi outra jornada, muitos congestionamentos de perder de vista, acidentes e um longo caminho pela frente. Partimos de Brasília rumo a Rio Branco às 23:30h e fomos super bem recebidos pelos cubistas Alpha, Dezan e Dríade. Chegamos exaustos, mas valeu todo o esforço. A cidade é toda bonitinha , o hotel em que estávamos que também é o local onde rolou o Congresso Fora do Eixo é lindo e o lugar onde vai rolou o Varadouro também é muito bacana.

Abertura oficial do II Congresso FDE

O pessoal foi chegando aos poucos, mas na segunda já tinha boa parte dos coletivos aqui. No primeiro dia rolou a abertura, assim como os GTs. Foram quatro GTs: Sustentabilidade, Comunicação, Sonorização e Agência/Discos.

Representantes do Sebrae Acre, Rio de Janeiro e Goiás

Além dos representantes dos pontos Fora do Eixo, estiveram presentes também alguns consultores que enriqueceram muito nosso debate como representantes do Sebrae, Marcus Vinícius Franchi do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ana Carla Reis falando sobre Economia Criativa, Fabrício Nobre da Monstro Discos, Sérgio Ugeda da Tronco Produções e o professor Shimbo da Incoop.

Ana Carla discutindo economia criativa

Durante toda a semana muitas questões foram discutidas e durante o Congresso Fora do Eixo fizemos a nossa carta de princípios, o regimento interno. Horas e horas diárias de discussões produtivas e trocas intensas de informação.


GT de Sustentabilidade com consultoria do Prof. Shimbo da Incoop

O intenso compartilhamento de tecnologias motivou ainda mais os formadores de opinião no setor cultural, ali presentes. Todos construindo juntos, através dos GTs (Grupos de Trabalho) e das plenárias, as diretrizes que irão conduzir o trabalho do Circuito Fora do Eixo nesses últimos meses de 2009 e durante todo ano de 2010.

Plenárias

As conversas já começavam logo cedo no café, a partir das 08h e aí se estendia durante todo o dias, no almoço e em todas as atividades que só acabavam as 20h. Todos os dias ainda as trocas de experiências continuavam nos shows que aconteceram a noite e também nas mesas do hotel, onde alguns esticavam até o quarto e quinto turno.

Robson Timóteo, do coletivo Cidadão do Mundo no lançamento da coletânea ABC do Som

No fim de semana durante a noite, após os debates seguíamos para o Festival Varadouro, que foi muuuuuuito bom. Um momento descontraído para conhecer os companheiros de trabalho que rapidamente foram transformando em amigos. Durante o festival também rolou o lançamento da coletânea do coletivo Cidadão do Mundo de São Caetano (SP). A programação do festival estava ótima e no primeiro dia os shows ficaram por conta das bandas Soda Acústica (RO), Capuccino Jack (AC), Devotos (PE), Caldo de Piaba (AC), Plano Próximo (SP), La Mente (Peru) e Mapiguari Blues (AC).

Plano Próximo

No segundo dia tocaram as bandas SPS12 (AP), Grupo Capú (AC), Guizado (SP), Camundogs (AC), Monstruo (Arg), Cidadão Instigado (CE) e Los Porongas (AC). Já no domingo se apresentaram as bandas Caro John (AC), Floresta Sonora (PA), Nicles (AC), Trilobit (PR), Filomedusa (AC), Curumim (SP), Móveis Coloniais de Acajú (DF).

Saiba mais sobre o Congresso Fora do Eixo e sobre o Festival Varadouro no portal. E você pode conferir mais fotos clicando aqui.