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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Bandas do Grito Rock Montes Claros 2010: Gr!tare



Começa aqui as apresentações das bandas participantes do Grito Rock Montes Claros 2010. Começamos com uma da terra, a montesclarense Gr!tare.

A Gr!tare, sim com uma exclamação no lugar do “i”, é formada por Robson na bateria, Dayan no baixo, e os Thiagos, Veloso e Fonseolli, nas guitarras, sendo o último também vocalista.

A banda, já reconhecida no cenário montesclarense e mineiro, faz um som de qualidade, remetendo ao pós-grunge, com letras intensas e poéticas fortemente influenciadas por escritores como Ernest Hemingway, Nietzsche e Rubem Braga.

Conversamos com o guitarrista e vocalista, Thiago Fonseolli, sobre o Grito Rock 2010 e sobre outras coisas pertinentes ao pessoal. Segue aí a conversa:


Retomada: Como estão as preparações da Gr!tare para a apresentação no Grito Rock Montes Claros 2010?

Thiago: Nós estamos empolgados! Já tem um tempinho que a gente não sobe num palco pra tocar. A ansiedade se mistura na vontade de fazer um bom show.

Por isso a gente vem ensaiando com o pensamento voltado pro show.

R.: Vocês já tocaram em outros Gritos ano passado, como foi essa primeira impressão? Ela influenciou na decisão de se inscrever novamente?

TF.: Com certeza! A impressão foi muito boa.

O contato com outras bandas, outras pessoas, a possibilidade de trocar idéias sobre o cenário com bandas mais articuladas que conseguem se estabelecer de forma independente... Tudo isso foi possibilitado no primeiro grito que participamos e, ainda mais, interessa à GR!TARE.

Portanto, não apenas achamos importante participar desse evento, mas é preciso também acreditar que além de possível, ele é necessário.


R.: Isso é verdade. Por falar nisso, como você está vendo a articulação da nossa cena com a cena independente nacional?

TF.: Bacana ter tocado nesse assunto, é importante falar dessas coisas, é importante que nós tenhamos o discurso afiado em diversos níveis e que a gente se proponha a conversar mesmo.

Eu penso que Montes Claros, em contraponto ao que era há alguns anos, está fazendo parte de tendências nacionais. Penso que o dialogo com outras instituições/iniciativas, tem acontecido em um nível interessante.

Montes Claros tem se posicionado de maneira igual ou superior, em alguns casos, no que diz respeito ao cenário independente. Em suma, Montes Claros tem conseguido pensar de maneira nacional e não somente regional.

Em minha opinião, nós temos iniciativas independentes bem vistas nos cenários estadual e nacional. O Retomada, a Associação, e outras iniciativas tem conseguido mediar o diálogo entre bandas e produtores/movimentadores culturais no país.


R.: Voltando a Gr!tare, além da preparação para o Grito, o que mais a banda está fazendo?

TF.: Nós estamos conversando bastante sobre os rumos que a banda tem tomado, e isso envolve gravações, que foram iniciadas e estão andando, divulgação da banda, dentre muitas outras coisas.

Como estamos no inicio do ano, ainda estamos planejando as coisas para 2010.


R.: Por último, o que não pode faltar. O recado em nome da banda para a galera ir curtir o som de vocês no Grito.

TF.: Esperamos por um bom público lá no Grito Rock! E que todos possam berrar conosco e com as bandas que estarão aqui nesse ano. Nos vemos no grito!


Fonseolli disse tudo. Nos vemos no Grito!

domingo, 31 de janeiro de 2010

Grito Rock Minas

A vinheta do Grito Rock Minas ficou muito bacana. Realizada pelo coletivo Goma através de um processo colaborativo onde os coletivos mineiros enviaram seus vídeos. A vinheta ficou ótima e vale a pena conferir.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

I Feijoada no Taberna

por Vitor Stálin

Neste sábado, dia 30/01, vai rolar o I Feijoada no Taberna, sendo o palco para o lançamento da quarta edição do Zine Sertões.

O evento contará com a apresentação da nossa já conhecida La Radiolina, convidando a vocalista do Três é ímpar, Thaty Guerra, com a Vintage Discoteca e com o quarteto Belorizontino, Monograma. Além disso, vai rolar o lançamento da coleção DESVIO, uma co-criação de Jéssica Albuquerque e a Nave Estamparia, e a banca Ghambiarra, com o melhor da “Toy Art”. Tudo isso por R$5,00.



O Zine Sertões, em veiculação desde 2007, tem se destacado entre os veículos impressos de Montes Claros. Sinal de espaço de qualidade para a cultura da região seja ela qual for. Em sua quarta edição, o zine promete periodicidade e cada vez mais qualidade, para agradar aos leitores.

Ao todo foram seis edições impressas, dezoito mil fanzine distribuídos, três eventos exclusivos de lançamento e cerca de trinta artistas participantes. Na presente edição juntam-se fanzineiros, artistas plásticos, bandas, músicos, poetas e poetisas e o público, fazendo desta uma edição como nenhuma outra.


Nós conversamos com Matheus Marcus, produtor da Monograma, sobre a vinda deles a Montes Claros, além de aceitação do público e a relação da banda com o coletivo belorizontino, Pegada. Segue aí o misto de entrevista e conversa informal:

Retomada: Já de início, como está a preparação da banda para vir para cá?

Matheus: Desde o meio do ano passado, quando a banda lançou o EP, a estrutura de organização da banda mudou bastante. Naquela época, a banda deixou de ser uma reunião de amigos para se profissionalizar, ou pelo menos “tentar”. Fazer shows no interior já estava programado desde que conseguimos participar do 53HC, aqui em BH, no final do ano passado. Então, desde que recebemos o convite pela Manuh, já concentramos nossos esforços de grana e ensaios para aproveitar ao máximo a estadia aí. Não só para fazer shows, mas para sair daí com um clipping legal, fazer amigos, enfim...

Ontem mesmo descolei um mailing da imprensa daí, fiz uma matéria, anexei e mandei. Quem não se mostra não é visto, né?

R.: Eu estou vendo pelo seu MySpace que vocês tocarão também no Grito Rock de Belo Horizonte e também no de Uberlândia. Fale um pouco de como é a relação de vocês com o coletivo daí, o Pegada?

M.: Sim, sim... Cara, grande parte do que somos hoje, deve-se à amizade que construímos com o Pegada, já no lançamento do EP ano passado, o Lucas foi convidado nosso para fazer uma participação especial. Nós participamos dos eventos promovidos por eles (risos). Ultimamente a coisa está num nível que, por exemplo, no dia do show das prévias, domingo passado, nós emprestamos bateria, ampli...

A galera é correria e a gente tenta se unir. Agora mesmo estamos fazendo nossas camisas com eles, uma pena que não vai dá pra levar para Moc.

R.: Mas fica para uma próxima...

M.: Com certeza!

R.: E como está sendo a aceitação do público em relação ao som da Monograma?

M.: O que eu posso dizer sobre aceitação é que a banda tem um som que lembra muito Los Hermanos, apesar de várias outras influências. As músicas têm temas que conquistam a galera. Geralmente, nos shows de bandas independentes, você não vê muito "coro" de vozes, pois as pessoas não ouvem o bastante para decorar. Com a monograma tem acontecido diferente, o pessoal canta, participa, aparece no Orkut, no MySpace...

Claro que isso tudo que estou falando é dentro das proporções de uma banda independente, sem ao menos o CD completo lançado. Mas eu, até como produtor e muitas vezes "empresário" (risos), aposto alto na moçada.

R.: Por último, deixa um recado para a galera de Moc prestigiar o som da Monograma, sábado, no Taberna.

M.: Convido todo mundo a ir ao Taberna amanhã, o evento vai ser massa e é uma oportunidade para conhecer a Monograma de BH. Garanto que, no mínimo será muito divertido!

Como já deu para perceber, a Feijoada no Taberna será garantia de diversão, amigos, “barriga cheia” e muita cultura num sábado à tarde.

Para saber mais sobre o zine Sertões e sobre o evento, clique aqui.