por Vitor Stálin
Neste sábado, dia 30/01, vai rolar o I Feijoada no Taberna, sendo o palco para o lançamento da quarta edição do Zine Sertões.
O evento contará com a apresentação da nossa já conhecida La Radiolina, convidando a vocalista do Três é ímpar, Thaty Guerra, com a Vintage Discoteca e com o quarteto Belorizontino, Monograma. Além disso, vai rolar o lançamento da coleção DESVIO, uma co-criação de Jéssica Albuquerque e a Nave Estamparia, e a banca Ghambiarra, com o melhor da “Toy Art”. Tudo isso por R$5,00.
O Zine Sertões, em veiculação desde 2007, tem se destacado entre os veículos impressos de Montes Claros. Sinal de espaço de qualidade para a cultura da região seja ela qual for. Em sua quarta edição, o zine promete periodicidade e cada vez mais qualidade, para agradar aos leitores.
Ao todo foram seis edições impressas, dezoito mil fanzine distribuídos, três eventos exclusivos de lançamento e cerca de trinta artistas participantes. Na presente edição juntam-se fanzineiros, artistas plásticos, bandas, músicos, poetas e poetisas e o público, fazendo desta uma edição como nenhuma outra.
Nós conversamos com Matheus Marcus, produtor da Monograma, sobre a vinda deles a Montes Claros, além de aceitação do público e a relação da banda com o coletivo belorizontino, Pegada. Segue aí o misto de entrevista e conversa informal:
Retomada: Já de início, como está a preparação da banda para vir para cá?
Matheus: Desde o meio do ano passado, quando a banda lançou o EP, a estrutura de organização da banda mudou bastante. Naquela época, a banda deixou de ser uma reunião de amigos para se profissionalizar, ou pelo menos “tentar”. Fazer shows no interior já estava programado desde que conseguimos participar do 53HC, aqui em BH, no final do ano passado. Então, desde que recebemos o convite pela Manuh, já concentramos nossos esforços de grana e ensaios para aproveitar ao máximo a estadia aí. Não só para fazer shows, mas para sair daí com um clipping legal, fazer amigos, enfim...
Ontem mesmo descolei um mailing da imprensa daí, fiz uma matéria, anexei e mandei. Quem não se mostra não é visto, né?
R.: Eu estou vendo pelo seu MySpace que vocês tocarão também no Grito Rock de Belo Horizonte e também no de Uberlândia. Fale um pouco de como é a relação de vocês com o coletivo daí, o Pegada?
M.: Sim, sim... Cara, grande parte do que somos hoje, deve-se à amizade que construímos com o Pegada, já no lançamento do EP ano passado, o Lucas foi convidado nosso para fazer uma participação especial. Nós participamos dos eventos promovidos por eles (risos). Ultimamente a coisa está num nível que, por exemplo, no dia do show das prévias, domingo passado, nós emprestamos bateria, ampli...
A galera é correria e a gente tenta se unir. Agora mesmo estamos fazendo nossas camisas com eles, uma pena que não vai dá pra levar para Moc.
R.: Mas fica para uma próxima...
M.: Com certeza!
R.: E como está sendo a aceitação do público em relação ao som da Monograma?
M.: O que eu posso dizer sobre aceitação é que a banda tem um som que lembra muito Los Hermanos, apesar de várias outras influências. As músicas têm temas que conquistam a galera. Geralmente, nos shows de bandas independentes, você não vê muito "coro" de vozes, pois as pessoas não ouvem o bastante para decorar. Com a monograma tem acontecido diferente, o pessoal canta, participa, aparece no Orkut, no MySpace...
Claro que isso tudo que estou falando é dentro das proporções de uma banda independente, sem ao menos o CD completo lançado. Mas eu, até como produtor e muitas vezes "empresário" (risos), aposto alto na moçada.
R.: Por último, deixa um recado para a galera de Moc prestigiar o som da Monograma, sábado, no Taberna.
M.: Convido todo mundo a ir ao Taberna amanhã, o evento vai ser massa e é uma oportunidade para conhecer a Monograma de BH. Garanto que, no mínimo será muito divertido!
Como já deu para perceber, a Feijoada no Taberna será garantia de diversão, amigos, “barriga cheia” e muita cultura num sábado à tarde.
Para saber mais sobre o zine Sertões e sobre o evento, clique aqui.